SEO morreu? Aumento de tráfego em canal de notícias reforça o contrário
Você ainda repete que “SEO morreu”? Nunca foi tão difícil conquistar espaço no Google — e nunca valeu tanto a pena

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Nunca foi tão difícil conquistar espaço no Google — e nunca valeu tanto a pena
César Canteiro, Especialista em Produtos Digitais e Sócio-Fundador da Pink and Brain
Desde os primórdios da web comercial, o SEO tem sido dado como morto inúmeras vezes. Foi assim em 2011 com o Panda. Em 2012 com o Penguin. Em 2019 com o BERT. Em 2023 com o advento das IAs generativas. E agora, em 2025, a profecia ressurge com mais força: “não há mais espaço para SEO”.
Mas basta olhar os dados para perceber que nunca estivemos tão vivos.
Salientou Césinha
Enquanto muitos portais tradicionais sentem uma retração visível na audiência — pressionados pela nova dinâmica da busca e pelo excesso de conteúdos medianos — outros, como a Forbes Brasil, seguem crescendo exponencialmente em termos de tráfego orgânico.
Nos últimos meses, o Google transformou de forma radical a estrutura da SERP (Search Engine Results Page). Com a integração da IA generativa, a SGE (Search Generative Experience) e novos blocos interativos, os resultados orgânicos convencionais foram empurrados para baixo. E no lugar surgiram:
- Blocos de resposta com IA (acima da dobra)
- Snippets visuais, carrosséis e vídeos contextuais
- FAQ dinâmicos baseados em conteúdo externo
- Menções a marcas e veículos dentro da própria resposta gerada
A disputa por visibilidade se tornou brutal.
E é exatamente por isso que o SEO está mais valorizado do que nunca.
Em 2025, ocupar uma posição orgânica passou de importante para decisivo. Os espaços diminuíram, mas o destaque de quem aparece aumentou de forma exponencial.
Se antes o topo do Google era uma questão de estratégia, agora é uma questão de sobrevivência — e de autoridade editorial.
Quem consegue posicionar uma página em um featured snippet, uma resposta em FAQ, ou até ser citado em uma box de IA, recebe mais visibilidade do que jamais teve no passado.
SEO evoluiu. SEO amadureceu. SEO se transformou em estratégia editorial e técnica de altíssimo nível. Mas o que não mudou foi seu valor: ser encontrado ainda é uma das decisões mais impactantes que um produto de conteúdo pode tomar.
O Google mudou, a busca mudou: SEO também
Em 2024, o Google deixou claro: ele não quer mais entregar links. Ele quer entregar respostas.
Com a chegada do Search Generative Experience (SGE), resultados enriquecidos por IA e novas dinâmicas de exibição, a SERP deixou de ser uma simples lista azul e passou a ser uma tela de múltiplos formatos, contextos e intenções.
Assim como o ChatGPT alterou profundamente a forma como interagimos com conhecimento, o Google vem adaptando seu ecossistema para oferecer experiências cada vez mais completas, contextuais e… generativas.
Isso muda tudo. Muda o que é considerado “relevante”, muda o que é “autoritativo”, muda como o conteúdo é rastreado, avaliado e exibido. E principalmente: muda o que significa fazer SEO.
Fazer SEO em 2025 é um jogo de xadrez — e absolutamente meticuloso
Hoje, os espaços na busca diminuíram. Os blocos de IA tomam destaque. O carrossel de vídeos vem antes do artigo. A box de “People also ask” rouba a atenção. A posição #1 já não é o que era.
Mas tudo isso só valorizou quem ainda conquista essas posições.
Ser encontrado organicamente hoje é privilégio de quem entende profundamente o comportamento do usuário, a estrutura técnica do site, a semântica dos conteúdos e os sinais de autoridade que o Google espera ver.
O SEO virou uma ciência de elite. E quem joga esse jogo com precisão, vence.
Reforça Césinha
Enquanto o mercado falava em fim, alguns estavam renascendo
A Forbes Brasil é um exemplo real.
Em meados de 2024, a Pink and Brain assumiu uma consultoria estratégica de SEO e aquisição de audiências, em um momento onde muitos publishers vinham sofrendo retrações severas de audiência orgânica. O cenário era desafiador: menos espaço na SERP, mudanças constantes no algoritmo e o surgimento de uma nova ordem no comportamento de busca.
Mas ao entender essa nova dinâmica — e aplicar SEO com profundidade técnica e inteligência editorial — o portal virou o jogo. Em menos de um ano, o tráfego orgânico despontou.

Enquanto outros caíram, a Forbes BR cresceu. E cresceu onde muitos diziam não ser mais possível: na busca orgânica. Seria um aproveitamento estratégico do cenário atual? Sim.. é claro.
E outra coisa: o Google não vai morrer, e nem o comportamento de pesquisador que os humanos tem… afinal, não importa a hora e momento: estamos sempre caçando, procurando, sondando… e isso não vai acabar.. o SEO não vai morrer…
Enfatizou Césinha
O mercado entendeu e está mais aquecido do que nunca
Em 2025, o mercado de SEO está em ebulição. Profissionais experientes são disputados. Consultorias especializadas dobraram sua demanda. Portais, ecommerces e marcas que antes não viam valor na busca agora sabem que sobreviver no digital depende de performance orgânica real.
Mas há um detalhe: o SEO não é mais uma “técnica de otimização de páginas de sites”. Ele é um braço estratégico da empresa. Requer envolvimento de produto, redação, dados, UX e engenharia. E, principalmente, requer visão de longo prazo e excelência editorial.
Meu Linkedin pessoal não para de ter pessoas me assediando para ocupar cargos estratégicos de organic growth e SEO, sempre buscando alguém com forte expertise em inteligência artificial e as novas tecnologias…
Conclui Césinha
Ser SEO é a questão. SEO não é sobre Google e sim sobre o comportamento das pessoas de buscar, das ferramentas em oferecer. Se adapte hoje ou seu negócio que vai morrer.
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