Editor WYSIWYG (What You See Is What You Get): o que é e sua relação com o marketing digital
Os editores WYSIWYG permitem criar conteúdos digitais visualizando o resultado final em tempo real, sem precisar de códigos complexos.
Marcelino Junior em Tempo de leitura: 4 minutos
Índice
Na produção de conteúdo digital, a forma como o texto e os elementos visuais são estruturados desempenha um papel fundamental para a experiência do usuário. Muitas pessoas, no entanto, não dominam linguagens de programação ou marcação, como HTML ou CSS, mas ainda precisam criar e editar páginas, posts ou documentos digitais. Foi nesse contexto que surgiram os editores WYSIWYG, conhecidos pela sigla em inglês de What You See Is What You Get — em tradução livre, “o que você vê é o que você obtém”.
Essas ferramentas permitem que o usuário visualize, em tempo real, como ficará o conteúdo publicado, dispensando a necessidade de lidar diretamente com códigos. Essa característica transformou a forma como se produz conteúdo online, democratizando a criação digital para profissionais de marketing, jornalistas, empreendedores e até usuários leigos.
O que é um editor WYSIWYG?
Um editor WYSIWYG é uma interface gráfica que possibilita criar e editar textos, imagens e outros elementos de design de maneira visual, refletindo no momento da edição o resultado final da publicação. Em vez de digitar códigos de formatação, como acontece em HTML, o usuário interage com botões, menus e atalhos semelhantes aos encontrados em softwares de edição de texto tradicionais, como o Microsoft Word ou o Google Docs.
Por exemplo, ao selecionar uma palavra e clicar em “negrito”, o editor aplica automaticamente a tag de formatação necessária no código de fundo, mas exibe para o usuário apenas o resultado visual da alteração.
Importância dos editores WYSIWYG no marketing digital
No marketing digital, a velocidade e a acessibilidade são fatores essenciais. Editores WYSIWYG facilitam a produção de landing pages, posts em blogs e newsletters, sem exigir conhecimentos técnicos avançados. Isso garante que equipes de marketing possam focar em estratégia, redação e design, enquanto a ferramenta se encarrega da parte estrutural do código.
Além disso, muitos editores já integram funcionalidades específicas para SEO, como inserção de links, títulos, descrições e otimizações de imagem. Essa integração contribui para que o conteúdo seja publicado de forma ágil e com melhores chances de ranquear nos mecanismos de busca.
Exemplos de uso
Os editores WYSIWYG estão presentes em diversas plataformas digitais. Entre os mais conhecidos estão os editores embutidos em sistemas de gerenciamento de conteúdo (CMS), como o WordPress, Joomla e Drupal. Também são comuns em plataformas de e-mail marketing, como Mailchimp e RD Station, que permitem criar campanhas visuais sem necessidade de programação.
Ferramentas de criação de sites, como Wix e Webflow, também utilizam a lógica WYSIWYG, oferecendo a possibilidade de arrastar e soltar elementos para compor páginas profissionais.
Benefícios e limitações
Entre os principais benefícios do editor WYSIWYG estão a facilidade de uso, a agilidade na criação de conteúdo e a democratização da publicação digital. No entanto, há também limitações. Por dependerem de interfaces gráficas, esses editores podem gerar códigos mais “pesados” ou menos otimizados do que uma programação feita manualmente. Além disso, usuários avançados podem sentir falta de maior controle sobre o código-fonte.
Perguntas frequentes sobre Editor WYSIWYG
É a sigla para What You See Is What You Get, que significa “o que você vê é o que você obtém”.
Eles são usados principalmente em CMS, ferramentas de e-mail marketing e criadores de sites.
Não. A proposta do editor é justamente eliminar a necessidade de lidar com códigos.
Não necessariamente. Muitos já oferecem recursos integrados de otimização, mas o código gerado pode exigir ajustes técnicos em alguns casos.
No WYSIWYG, o usuário vê a versão visual, enquanto no código-fonte vê a estrutura em linguagem de marcação.
A maioria sim, mas alguns permitem alternar entre visual e código-fonte.
Sim, especialmente em plataformas de e-mail marketing.
