17 lições de SEO que aprendi em mais de 15 anos de experiência
Do SEO tradicional à era da busca generativa: o que realmente funciona (e continuará funcionando)

Índice
- SEO técnico é a base de tudo (e quem não tem a casa arrumada fica para trás)
- JavaScript pode ser uma armadilha
- Crawl budget importa (em casos específicos)
- Logs de servidores revelam o invisível
- Core Web Vitals importam muito
- Dados estruturados expõe melhor as páginas e aumentam sua visibilidade
- SEO on-page é sinônimo de crescimento orgânico
- Pesquisas de palavras-chave devem ser estratégicas
- Palavras-chave não são tudo
- Links internos são a cereja do bolo
- Backlinks nem são tão importantes assim
- A forma de otimizar conteúdo mudou
- Plugins de SEO não dizem toda a verdade
- KPIs certos mudam sua estratégia
- Atribuição é difícil, mas essencial
- Black hat tem vida curta
- O básico bem feito gera resultados duradouros
- O mercado entendeu o SEO em 2025 e está mais aquecido do que nunca
Com mais de quinze anos de experiência na temática desenvolvimento digital e aquisição,os ratos da Pink and Brain, depois de centenas de auditorias e milhares de páginas otimizadas, podem relatar o que fez e vai continuar fazendo sentido em estratégias de aquisição orgânica. Neste guia, você encontra 17 lições práticas que abrangem SEO técnico, on-page, off-page, estratégia e dados — e que se mantêm relevantes mesmo na nova era da busca com IA.
SEO é a sigla para Search Engine Optimization, que significa otimização para mecanismos de pesquisas. Essa prática envolve um conjunto de técnicas usadas para melhorar o posicionamento de páginas da web em ferramentas como o Google. O objetivo principal é fazer com que os conteúdos apareçam entre os primeiros resultados orgânicos, ou seja, sem precisar pagar por anúncios.
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O tema ganhou força conforme os buscadores foram se tornando ferramentas indispensáveis no dia a dia. Com a internet crescendo rapidamente, a quantidade de sites e páginas também aumentou, exigindo critérios mais refinados para organizar e ranquear os resultados.
Quando o SEO surgiu?
O SEO começou a ser usado por volta de 1997, quando os primeiros mecanismos de busca passaram a indexar sites de forma mais automatizada. Nesse período, otimizar significava, basicamente, usar palavras-chave de forma estratégica e garantir que o conteúdo fosse visível para os robôs de busca.
À medida que os algoritmos se tornaram mais sofisticados, as práticas de SEO também evoluíram. Hoje, fatores como qualidade do conteúdo, experiência do usuário e relevância são determinantes para um bom posicionamento.
Hoje em dia, o SEO vai muito além da escolha de palavras-chave. Ele envolve aspectos técnicos, como a estrutura do site, velocidade de carregamento, uso de dados estruturados, além da produção de conteúdo útil, confiável e bem escrito.
Na Pink and Brain, acompanhamos essa evolução de perto e ajudamos empresas a se destacarem em um ambiente cada vez mais competitivo, usando SEO como ferramenta de posicionamento estratégico e autoridade digital. Abaixo você saberá na pintegra o que faz sentido desde os primórdios do assunto, e o que é tendência no setor.
1. SEO técnico é a base de tudo (e quem não tem a casa arrumada fica para trás)
Um site só é encontrado se puder ser rastreado. Investir em conteúdo sem garantir uma base técnica sólida é correr o risco de permanecer invisível — tanto para o Google quanto para os mecanismos das IAs generativas.
Antigamente, mais ou menos 5 a 7 anos atrás, poucos sites eram de fato moldados em performance e, até pelo volume gigantesco menor de resultados, o Google não priorizava sites velozes tanto assim. No entanto, nos dias de hoje é como uma função de um edifício: se não for planejada e priorizada certamente acarretará em problemas futuros (nesse caso aquisição).
2. JavaScript pode ser uma armadilha
Embora poderoso, o JavaScript pode atrapalhar a indexação se não for bem otimizado. Plataformas como o ChatGPT ainda têm dificuldade em interpretar conteúdos que dependem dele. Menos JS = mais rastreabilidade.
As tecnologias server side vem perdendo espaços poara outras client side, ou seja, que rodam no navegador dos usuários ao invés de ser no servidor. Isso ajuda na experiência de navegação mas não na rastreabildiade de conteúdos que ficam “em branco” para bots.
Se for optar por tecnologias baseadas em JS, como React, Vue, NextJS, saiba que o assunto SEO deve ser priorizado.
3. Crawl budget importa (em casos específicos)
Sites grandes ou com atualizações frequentes devem priorizar o uso inteligente do orçamento de rastreamento. Isso envolve sitemap otimizado, bloqueio de páginas irrelevantes e foco nas URLs estratégicas.
Sabe aquelas páginas de tags com uma ou duas matérias associadas? elas não precisam existir.
4. Logs de servidores revelam o invisível
Analisar os logs do servidor ajuda a entender como os bots navegam no seu site — e onde estão desperdiçando tempo. Essa prática revela oportunidades reais de otimização.
As pessoas ficam só presas ao Google Analytics e Search Console, mas esquecem de ver os dados próprios que chegam em logs do servidor e da aplicação.
5. Core Web Vitals importam muito
Melhorar essas métricas técnicas é válido, mas não precisa ser obsessivo. Foque em oferecer uma boa experiência geral ao usuário, como já ressaltado pelo próprio Google, mas leve em consideração os insights obtigos através do Google Page Speed Inbsights, que medem justamente a perfomance de um site baseado nas métricas como LCP, FIP e CLS.
6. Dados estruturados expõe melhor as páginas e aumentam sua visibilidade
Eles fornecem contexto aos buscadores e habilitam recursos visuais nas SERPs. E-commerces devem priorizá-los para aparecer bem tanto no Google quanto nas novas experiências de compra por IA.
Formatar os dados de uma página e colocalos a disposição dos bots no <head>
do seu site deve ser premissa básica de SEO, uma vez que ensinam estruturalmente os crawlers sobre a informação contida naquela página.
7. SEO on-page é sinônimo de crescimento orgânico
Ajustes como headings, títulos, descrições e estrutura de conteúdo fazem toda a diferença. É um tipo de otimização sob seu controle — e que gera resultados consistentes.
O SEO raiz é sobre técnicas on-page.
8. Pesquisas de palavras-chave devem ser estratégicas
Não basta escolher termos populares. É preciso considerar intenção de busca, jornada do usuário e equilíbrio entre volume e concorrência. Foco em qualidade, não em quantidade.
Prepare um calendário editorial misto de pautas, abrangendo um conjunto grande de palavras e termos chave para seu negócio. Depois de criá-los, aponte um para o outro e monitore o crescimento, ajustando a rota quando necessário.
9. Palavras-chave não são tudo
Hoje, a ênfase está em entidades, semântica e utilidade. Desde 2022, o Google valoriza conteúdos que realmente ajudam o visitante, não apenas aqueles “otimizados para ranquear”.
Crie páginas com materiais refinados, vídeos, tabelas, enquetes, stories, listas, entrevistas, etc… tudo isso conta para a qualdiade entregue ao usuário final, potencializando as métricas essenciais de ranqueamento.
10. Links internos são a cereja do bolo
Subestimados, eles conectam conteúdos, distribuem autoridade e ajudam o Google a entender seu site. Uma boa estratégia de interligação pode impulsionar páginas-chave com facilidade.
11. Backlinks nem são tão importantes assim
Eles ainda ajudam, mas estão longe de ser o fator mais relevante. Muitas vezes, investir em conteúdo de qualidade e estrutura técnica gera mais resultado do que caçar links externos. Porém, quando seu ótimo conteúdo é empurrado por outros canais, o efeito é enorme.
12. A forma de otimizar conteúdo mudou
O “manual” antigo está ultrapassado. Agora, é preciso escrever com naturalidade, considerando variações de palavras-chave, linguagem acessível e demonstração de experiência real no tema.
13. Plugins de SEO não dizem toda a verdade
Ferramentas como Yoast e RankMath ajudam, mas não são oráculos. As bolinhas verdes nem sempre representam o que os buscadores realmente valorizam. Use-os com senso crítico.
14. KPIs certos mudam sua estratégia
Tráfego, conversão, visibilidade em IA… Cada objetivo exige métricas diferentes. Escolher bem os indicadores evita que sua estratégia se dilua e gere resultados medíocres.
15. Atribuição é difícil, mas essencial
Com múltiplos pontos de contato, identificar qual canal gerou a conversão é desafiador. Ferramentas de rastreamento e UTMs são fundamentais para medir corretamente e ajustar investimentos.
16. Black hat tem vida curta
Técnicas que burlam o sistema até podem gerar resultados temporários, mas serão penalizadas. O caminho sustentável é seguir boas práticas e acompanhar a evolução dos algoritmos.
17. O básico bem feito gera resultados duradouros
Antes de buscar hacks ou tendências, invista no essencial: rastreabilidade, conteúdo útil e site rápido. Essa é a chave para levar sites ao topo.
O mercado entendeu o SEO em 2025 e está mais aquecido do que nunca
Em 2025, o mercado de SEO está em ebulição. Profissionais experientes são disputados. Consultorias especializadas dobraram sua demanda. Portais, ecommerces e marcas que antes não viam valor na busca agora sabem que sobreviver no digital depende de performance orgânica real.
Mas há um detalhe: o SEO não é mais uma “técnica de otimização de páginas de sites”. Ele é um braço estratégico da empresa. Requer envolvimento de produto, redação, dados, UX e engenharia. E, principalmente, requer visão de longo prazo e excelência editorial.
Meu Linkedin pessoal não para de ter pessoas me assediando para ocupar cargos estratégicos de organic growth e SEO, sempre buscando alguém com forte expertise em inteligência artificial e as novas tecnologias.
Conclui Césinha
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